sábado, 12 de fevereiro de 2011

"São tantos dias de esperas...

agonias, ansiedades… Sentimentos que apertam este coração. Mas chega finalmente o dia que tanto esperei. Ele está vindo, pegando o ônibus e vindo me ver, ficará apenas um dia e irá embora de manhã, o meu coração já começa a ficar agoniado, triste. Finalmente ele me liga, e diz: Amor, estou chegando, vem me buscar. Mas a ansiedade é tão grande que lá estou eu esperando por ele á mais de uma hora, esperando para abraça-lo, para sentir o seu cheiro… [os minutos não passam]. 


Finalmente chegou o ônibus, fico de longe observando cada pessoa descer do ônibus, nada dele e aumenta mais a minha ansiedade. Finalmente ele desce, desce de um jeito único e especial como se fosse em câmera lenta e pudesse ver cada detalhe, cada linha do seu rosto, ouvia o som de suas passadas fortes em minha direção. Corro para os seus braços, eu tão pequenina e frágil ele me aperta me levanta e me gira no ar, hoje eu posso senti-lo. Beijamos-nos como se fosse à primeira vez, mas não só um beijo tem mais outro e outro e outro. Pessoas ao nosso redor pararam pra ver aquela cena que parece ser grotesca, mas que para nós é o único momento onde a felicidade toma conta dos nossos encontros. Estamos indo para o nosso ninho, onde podemos separar o mundo real e entrarmos no mundo de fantasia, magia e amor. Fazemos que cada momento, cada palavra dita, cada olhar trocado e a cada beijo seja único e perfeito. Voam-se á hora, já é de manhã, ele precisa voltar para sua rotineira vida de militar, ele se arruma e eu deitada na cama fico observando-o colocando sua roupa, sua expressão muda e vejo tristeza em seu olhar, então ele me diz: Eu vou voltar me espera? Levanto-me da cama e digo: Eu vou estar aqui quando você voltar. Eu te amo. E lá vamos nós para a rodoviária com os olhos lacrimejados, estamos quietos. Chegando à rodoviária lá esta o ônibus esperando para levá-lo longe de mim, beijos e promessas são ditas ali, ele entra no ônibus me olha e diz: - Eu te amo, vou voltar não esquece disso. E lá vou eu dizendo: - Eu vou te esperar o tempo que for preciso, estarei aqui meu amor. Eu te amo. Meus dedos se escorregam e escapa das mãos grossas dele. Lá vai ele, ele senta na janela e vejo-o me olhando e fazendo sinais que me ama, eu começo a chorar e digo para que ele leia os meus lábios por que ali esta sendo dito as mais singelas e puras palavras de que eu o amo tanto. E o ônibus se parte novamente, e estou eu aqui a esperar pelo outro encontro dele.”

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