sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Viver um amor distante...


... é suportar o peso das dúvidas reais e imaginárias. Pela razão, ninguém agüentaria só o amor sustenta a loucura dessa experiência, só compreendida por quem a vive na pele.
Muitos casais se penalizam, mas depois passam pela situação bem. Outros brigam se magoam, para logo voltarem. Numa eterna roda gigante de “showzinhos” e “pirraças infantis”, num pueril desejo de sentir a certeza de possuir o objeto. Quando amor não é posse. Pelo contrário, quem ama sabe que o amor é “um pássaro pousado na ponta do dedo, pois quem tem um pássaro pousado na ponta do dedo sabe que ele pode voar a qualquer momento”. Esta “guerrinha” travada já com a certeza de um final pacifico, pode revelar no subterrâneo da alma insegurança consigo mesmo.
Característica essencial do amor é a preocupação com o bem-estar da pessoa amada. Se esta preocupação não estiver presente, o que pensamos ser amor pode ser apenas uma forma de desejo. Essa diferenciação, entre amor e desejo sexual, é difícil de ser feita, uma vez que ambos podem ser apaixonados e absorventes. No desejo sexual puro são mínimos os elementos de respeito e preocupação com o bem-estar do outro. O desejo de conhecer a outra pessoa tem um foco estreito e facilmente descarregado. Embora o amor também possa envolver a ânsia pela união sexual, neste o respeito pela pessoa amada nos impede de explorá-la egoisticamete."

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